sábado, 22 de março de 2008

Fazer a vontade de Deus

Fazer a vontade de Deus, qual vontade de Deus para mim?

"Devemos desacostumar-nos de fazer a nossa própria vontade e tudo realizar como que movidos pela vontade de Deus, a fim de agradar-lhe e honrá-lo."
(São Gaspar Bertoni)

Será que Deus vai, talvez, pedir para viver de uma maneira que não corresponda com aquilo que somos?

Quanta inquietação nos traz a idéia de não conseguirmos conhecer a vontade de Deus ou de nos enganarmos!

Será que nossa vida possui uma única direção possível, a qual teríamos de descobrir?

Frequentemente nós temos idéias erradas sobre a vontade de Deus: pensamos que nos fará um pouco infelizes, e que uma pequena armadilha deve estar no caminho dela.

Ou pensamos que nos obrigará a viver um projeto fora de nós, que talvez não corresponda ao nosso desejo mais profundo?

Mas, das mais covardes de todas sentenças que faz fugir da vontade de Deus é: Deus não me chama as grandes coisas como a ser santo. Alguns chegam dizer que nunca ouviu Deus lhes chamando a fazer a vontade dele.

Mesmo aos mais distantes, Deus da a chance de procurá-lo, seja fazendo o bem ao próximo, seja buscando amar alguém, mas o problema é que nos apegamos apenas às criaturas, e não vamos além delas, ao Criador, e ao se estacionar nelas, acham que encontraram o amor, mas se enganam.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Vida dos Santos, imagens para conhecer

Você busca a santidade?
É importante ler, conhecer e contemplar a vida dos Santos porque nos motiva:

- A pessoa ao ler verá que ela não reza muito, vendo o quanto os Santos rezaram e foram pessoas normais.

- Se eles conseguiram, penso então que poderei conseguir bem mais do que penso conseguir hoje.

- Verá também que Deus terá realmente o poder imenso de multiplicar graça conforme os nossos esforços de fé.

- Que santidade é mais do que cumprir horários.

- Que eles falavam do que conheciam e experimentavam, não eram simples transmissores da Palavra.

- Que não somos dignos de reclamar muito da nossa cruz.

- A estarmos junto com eles mesmo estando no céu.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Decidir-se pela conversão

Ao nos depararmos no conflito em que devemos nos abdicar das coisas terrenas para abraçarmos o oficio que nos é devido de amar a Deus e dar-Lhe o culto que é devido, surge em nós uma “balança” que começa a medir se isso compensará. Até chega-nos a conclusão de que para Deus não irá fazer muita diferença meu esforço no serviço. E assim adiamos cada vez mais a conversão, que fica só na promessa. Somado há uma mitológica esperança que deixamos guardar no subconsciente, de que vai cair do céu um favor e vai me fazer determinante e fiel seguidor. Ora, a conversão é uma decisão do agora, começa com pequenos esforços nossos, sempre renuncias. Consiste as vezes em sairmos da covardia da reclamação e abraçarmos a cruz que é dada a cada um. Sem reclamar de que a cruz que carrego é mais pesada do que a cruz de meu irmão, podemos descobrir o verdadeiro projeto de Deus para cada um de nós e o tamanho da pérola ou morada que temos guardado no céu, e o presente que ele nos reserva também aqui na terra.

“Perdido uma vez o tempo, que Deus na sua bondade nos concedeu, para fazermos penitencia e trabalhar para a nossa salvação, nunca mais o recuperamos”
(São Boaventura)

“Eu te peço por Jesus, o Todo Poderoso, não te enganes a ti próprio e não proteles a tua conversão, para que por esse teu descuido, tua alma não pare em mal caminho e uma circunstancia imprevista ou a morte repentina não te surpreendam e abismo do inferno não te devore”(São Pedro Damião)

“Porque tratas de adiar a tua conversão? Aproveita o dia de hoje. Cuida que da perda deste dia não resulte a do outro também. Perder uma hora só pode trazer-te a desgraça eterna”
(Santo Ambrósio)

Até quando vamos adiar nossa conversão para sair da vida parcial de seguimento do Evangelho?
Não imaginam que Deus sempre pede mais, porque pode nos dar mais e tem poder para isso?

Coragem em se arriscar para seguir a Deus

10 de Dezembro
Santa Eulália de Mérida †304

Filha de pais ilustres da Espanha, tendo apenas doze anos de idade deu provas de coragem admirável na defesa da honra do divino Esposo. Quando em 304 o imperador Maximiano incitou perseguição cruel aos cristãos, o coração de Eulália foi tomado de ardente desejo de oferecer a Jesus o sacrifício da vida. Para não expor a filha ao perigo, seus pais a mudaram para longe da cidade.
Nesse ano ainda aos doze anos, o amor de Deus e o desejo de martírio eram tão fortes na alma da donzela que iludindo a vigilância dos parentes e se aproveitando do silencio da noite fez a viagem para chegar à cidade. Se dirigindo ao palácio do juiz (eles julgavam os cristãos) insultou-o energicamente por causa da idolatria. O Pretor, pasmo de ver tamanha coragem em uma jovem de tão pouca idade, entregou-a aos soldados para ser castigada. Depois foi torturada com ferros em brasa e exclamou: “Agora meu Jesus, vejo em meu corpo os traços da vossa Sagrada Paixão” e foi queimada e viram sua alma em forma de pomba subir ao céu.

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Reflexão:

Podemos não ser mártires, mas quando vamos enfrentar aquele medo que nós temos que impede de vivermos plenamente o evangelho? Quantas regras poderosas mundanas nos deixa parado em casa e impede de nos arriscarmos ?